Confuso. É a palavra que melhor define a minha situação. Mas escolhi sair de cabeça erguida. Escolhi abrir mão dos nossos momentos, dos nossos sonhos, dos nossos desejos. Não foi lá uma decisão tão fácil. Demorei. Demorei em aceitar que tudo tem um fim, e às vezes, até o amor tem o seu final. Decidi que chegou a hora de deixar meu coração se curar, se regenerar dos ferimentos que escolhi causar a ele. Era isso ou continuar com meus olhos fechados, para não ver que tinha feito uma escolha errada. Qual seria o sentido de continuar lutando por um sentimento que só em mim havia? Ou então de fingir que sonhava enquanto na verdade era atormentado pelos pesadelos de te perder e que agora viraram realidade? E agora me tortura a duvida de ter feito afinal a nova “escolha correta”. Escolhi bem em deixar você partir? Talvez.

Que eu te ainda te amo é fato, mas esse percalço pode se resolver depois. Ou não. Foram tantas promessas e juras de um feliz para sempre. Desde pequeno ouvi falar das constantes guerras entre o coração e o cérebro, onde a razão lutava contra a emoção. Quando te conheci passei por essa guerra. Pensei que ao deixar tudo isso ir embora estaria livre, mas agora que você se foi, me encontro novamente neste campo de batalha e de repente, volto ao lugar de “novas escolhas”.

Se você também escreve e quer compartilhar com os leitores do blog o seu "texto da gaveta" envie um e-mail para blogescritoradegaveta@hotmail.com. Todas as informações sobre o projeto estão aqui neste link, espero você e suas criações literárias.